RESULTADOS

ENCONTRO IBÉRICO “RIOS SEM FRONTEIRA” |  ENCUENTRO IBÉRICO “RIOS SIN FRONTERAS”

Versão em Português

Versión en Español

No início das reuniões de trabalho, foi pedido a todos os participantes que expressassem a sua opinião sobre a cooperação transfronteiriça das bacias hidrográficas partilhadas entre Portugal e Espanha.

Al comienzo de las reuniones de trabajo, se pidió a todos los participantes que expresaran su opinión sobre la cooperación transfronteriza de las cuencas fluviales compartidas entre Portugal y España.

Estas são algumas das opiniões dos participantes antes do trabalho em grupo:

• Debater e discutir os rios é um problema comum a Portugal e Espanha

• Necessário envolver a Comunidade para criar espaço de debate e partilha de conhecimento, respeitando a identidade cultural, promovendo a transmissão de conhecimento entre gerações, arranjando mecanismos de obviar a crise de valores entre os mais jovens.

• Sociedade tem dificuldade em avaliar os serviços de ecossistema prestados pelos rios

• As pessoas em Portugal não conhecem os rios – temos de levar as crianças aos rios e ensinar as funções dos rios

• Ter uma abordagem holística falando de território da água e não de setores

• Necessitamos de mudar o paradigma de entender os rios, promovendo formação de modo a entender os rios, em especial como Espanha já está a fazer dando formação para autarcas

• Pensar os rios e atribuir-lhe entidade jurídica

• Não existe vontade política de alterar o estado das coisas

• Precisamos de identificar o que nos separa (Portugal e Espanha)

• Devíamos compartilhar o mercado ibérico agrícola

• Necessário auscultar as populações sobre usos recreativos, expectativas e atividades económicas

• Necessidade de envolver e reforçar o papel das Pessoas como fiscais, ou agentes ativos: transformando as pessoas em guarda rios, protegendo o seu rio

• Desenvolver praticas de coresponsabilidade

• Autarquias não tem licenciamento que faça confluir os dois regimes jurídicos
• Promover a interação município /população na “observação” ativa do rio

• Fomentar o conhecimento histórico do papel dos rios, mostrar o lado “mágico” dos rios através da enormidade de funções

• Reconectar as pessoas, as comunidades com os rios tendo em conta as alterações climáticas, os usos da água, recreio, som, paisagem

• Necessitamos promover a mudança de mentalidade

• Não há capacidade política se as pessoas não amarem os rios

• Um rio é mágico – Importância histórica dos rios

• Compartilhar o mercado ibérico agrícola

• Existe enorme passividade da população em geral, sem consciência nem noção de deveres e direitos

• Falta acesso e interpretação de dados

• Há mais foco no conflito que nas soluções

• Necessários mecanismos de coresponsabilidade

• A participação transfronteiriça é uma farsa

• Falta enquadramento institucional para participação

• Não há forma de organização para identificar conflitos e pensar nas soluções

• Necessário clarificar conceitos como por exemplo: reabilitação versus restauro versus melhoria bem como promover trabalho entre técnicos e a população em geral e envolver as pessoas ao longo dos processos.

• Há processos pouco representativos ou setores sobre representados e diferentes níveis administrativos e com diferentes cores políticas

• Existe a tendência para a defesa das posições intransigentes entre os governos ibéricos bem como há necessidade de gerir os interesses em conflito

• Não existe a integração da variável política e a cultura da classe política referente aos rios é escassa

• Necessário financiamento; monitorização e fiscalização e acompanhamento

• Não se dá a conhecer os resultados, faltando a comunicação de resultados científicos e quem planeia e implementa meios técnicos

• Falta coordenação entre Portugal e Espanha, no que respeita à recolha de dados e modelação, e definição de caudais

• Necessário enquadramento institucional da cooperação entre Portugal e Espanha, com:
– Programas de medidas uniformizados
– Clarificação de papéis
– Mais diálogo e mais reuniões e meios e mais cooperação informal

• Alterações climáticas e caudais não estão na Convenção de Albufeira

• Esvaziamento de instituições (ex INAG etc) e falta de recursos humanos bem como falta de programas educativos; integração de políticas sectoriais e indicadores de avaliação

• Há dificuldade na implementação de medidas e programas e a EU deveria ter mais mão/força na aplicação

Estas son algunas de las opiniones de los participantes antes del trabajo en grupo:

• Debatir y discutir sobre los ríos es un problema común para Portugal y España

• Es necesario implicar a la Comunidad en la creación de un espacio de debate e intercambio de conocimientos, respetando la identidad cultural, promoviendo la transmisión de conocimientos entre generaciones, organizando mecanismos para remediar la crisis de valores entre los jóvenes.

• La sociedad tiene dificultades para evaluar los servicios ecosistémicos proporcionados por los ríos

• Las personas en Portugal no conocen los ríos: tenemos que llevar a los niños a los ríos y enseñarles las funciones de los ríos

• Adoptar un enfoque holístico hablando del territorio del agua y no de los sectores

• Necesitamos cambiar el paradigma de entender los ríos, promoviendo la formación para entender los ríos, especialmente como ya está haciendo España formando a los alcaldes

• Piensa en los ríos y asígnales una entidad legal

• No hay voluntad política para cambiar el estado de cosas

• Necesitamos identificar lo que hay entre nosotros (Portugal y España)

• Debemos compartir el mercado agrícola ibérico

• Es necesario escuchar a las personas sobre usos recreativos, expectativas y actividades económicas

• Necesidad de involucrar y fortalecer el papel de las personas como inspectores o agentes activos: convertir a las personas en guardias, proteger su río

• Desarrollar prácticas de corresponsabilidad

• Los municipios no tienen licencia que haga que los dos regímenes legales

• Promover la interacción del municipio/población en la “observación” activa del río

• Fomentar el conocimiento histórico del papel de los ríos, mostrar el lado “mágico” de los ríos a través de la enormidad de las funciones

• Reconectar a las personas, las comunidades con los ríos teniendo en cuenta el cambio climático, los usos del agua, la recreación, el sonido, el paisaje

• Necesitamos promover el cambio de mentalidad

• No hay capacidad política si la gente no ama los ríos

• Un río es mágico – Importancia histórica de los ríos

• Compartir el mercado agrícola ibérico

• Existe una enorme pasividad de la población en general, sin conciencia ni noción de deberes y derechos.

• Falta de acceso e interpretación de los datos

• Se presta más atención al conflicto que a las soluciones

• Se necesitan mecanismos de corresponsabilidad

• La participación transfronteriza es una farsa

• Falta de marco institucional para la participación

• No hay forma de organizarse para identificar conflictos y pensar en soluciones

• Es necesario aclarar conceptos como rehabilitación versus restauración versus mejora, así como promover el trabajo entre los técnicos y la población general e involucrar a las personas en todos los procesos

• Existen procesos o sectores no representativos en niveles administrativos representados y diferentes y con diferentes colores políticos

• Existe una tendencia a defender posiciones intransigentes entre los gobiernos ibéricos y existe la necesidad de gestionar intereses en conflicto.

• No hay integración de la variable política y la cultura de la clase política referida a los ríos es escasa

• Se requiere financiación; Monitoreo y monitoreo y monitoreo

• Los resultados no se dan a conocer, falta la comunicación de los resultados científicos y quien planifique e implemente los medios técnicos

• Falta de coordinación entre Portugal y España en lo que respecta a la recopilación y modelización de datos, y la definición de caudales

• Marco institucional necesario de cooperación entre Portugal y España, con:
– Programas de medidas normalizadas
– Aclaración de ponencias
– Más diálogo y más reuniones y medios y más cooperación informal

• El cambio climático y los caudales no están en la Convénio de Albufeira

• Vaciamiento de instituciones (ex INAG, etc.) y falta de recursos humanos, así como falta de programas educativos; Integración de las políticas sectoriales y los indicadores de evaluación

• Hay dificultades en la aplicación de medidas y programas y la UE debería tener más mano y fuerza en la aplicación

No final das sessões de trabalho foram apresentadas as conclusões produzidas por cada grupo, tendo em conta os temas debatidos: Melhor Governança; Conservação e Reabilitação na prática; Pessoas e Rios.

Al final de las sesiones de trabajo, se presentaron las conclusiones producidas por cada grupo, teniendo en cuenta los temas tratados: Mejor Gobernanza; Conservación y Rehabilitación en la práctica; Personas y Ríos.

Sessão de abertura do evento e contributos online dos representantes da UNECE / WATER CONVENTION (United Nations Economic Commission for Europe & Convention on the Protection and Use of Transboundary Watercourses and International Lakes)Iulia Trombitcaia e da INBO (International Network of Basin Organizations)Eric Tardieu

Sesión de apertura del evento y contribuciones online de representantes UNECE / WATER CONVENTION (United Nations Economic Commission for Europe & Convention on the Protection and Use of Transboundary Watercourses and International Lakes)Iulia Trombitcaia  y INBO (International Network of Basin Organizations)Eric Tardieu

Para mais informações

Pode entrar em contacto com a coordenação do RIR, através do email

Para más información

Puede ponerse en contacto con la coordinación de RIR a través del correo electrónico

O projeto RECONNECTING IBERIAN RIVERS visa melhorar a cooperação entre Espanha e Portugal nas suas bacias hidrográficas.

Durante o projeto, realizámos várias reuniões, com os intervenientes de ambos os países e redigimos uma declaração conjunta com recomendações para melhorar a cooperação transfronteiriça.

O GEOTA coordena este projeto, em parceira com ANP-WWF; CEDOUA; INDUCAR; IUCN Med; WETLANDS INTERNATIONAL – EA
e WWF-España.

El proyecto RECONNECTING IBERIAN RIVERS, tiene como objetivo mejorar la cooperación entre España y Portugal en sus cuencas.

Durante el proyecto, tuvimos varias reuniones con partes interesadas de ambos países y redactó una declaración conjunta con recomendaciones para mejorar la cooperación transfronteriza.

GEOTA coordina este proyecto, en colaboración con ANP-WWF; CEDOUA; INDUCAR; IUCN Med; WETLANDS INTERNATIONAL-EA e WWF-España.